sexta-feira, março 27, 2009

Até breve

Bem, acho que tenho algumas coisas a explicar. Estive um pouco ausente do blog pois o final do período escolar é sempre muito stressante. São teste para estudar e trabalhos para entregar, o que me faz não ter muito tempo para as coisas que gosto. Posso dizer que o esforço valeu a pena...Um 18 a Português já cá canta!!!!:D
Bem, na verdade tive um pequeno descanso do trabalho no ultimo fim de semana mas não deu para vir cá. A Inês (a minha melhor amiga) veio de Espanha para passar cá o fim de semana e como devem imaginar, não a larguei. Foi aproveitar e fazer as nossas maluqueiras na sexta e no sábado à noite (mas com juízo).
Pois, na verdade eu vou continuar sem publicar aqui os meus textos...Desta vez sou eu a ir a Espanha. Estou de partida para a minha viagem de finalistas a Lloret del Mar. Às 19h30 de hoje parto e não devo chegar ao destino tão cedo já que vou de autocarro.São cerca de 16 horas de viagem!!! Eu nem quero pensar. Tanto tempo num autocarro é um bocado mau!!! Mas pronto, sou jovem e há que cometer algumas loucuras pequeninas. Esta viagem vai fazer-me bem. Preciso de estar um pouco longe de certas rotinas, de certas pessoas, de certos sentimentos...
Não sei se irei ter tempo para escrever, provavelmente não. Mas prometo, quando chegar venho cá dar noticias. Voltarei com os meus textos e contarei um pouco desta minha experiência. É só uma semaninha :D

sexta-feira, março 13, 2009

Sabem?

Sabem o que é que temos de ser nós a fazer pois mais ninguém vai fazer por nós???
Viver!

terça-feira, março 10, 2009

Como as coisas mudam...

Ainda me lembro daquela vez em que quis fazer parte do grupo dos mais velhos...Não devia ter mais que 8 anos. A minha irmã e uns amigos da sua idade, ou seja bem mais velhos que eu, encontravam-se a jogar monopoly...e eu a ver. Não sei porquê mas sempre tive um grande fascínio por esse jogo de tabuleiro. Desde cedo se adivinhava que o meu futuro passava por empresas, dinheiro, etc.. Fiz uma enorme birra porque também queria jogar. Mas acham que eles deixaram? Óbvio que não. Eles não iam jogar com uma pirralha.
Hoje com 18 anos ando constantemente a pedir a uma menina de 10 anos para irmos jogar ténis. Eu adoro ténis mas falta-me parceiro. Consta-se que ela é uma campeã! Sabem o que ela me responde????
-"noutro dia, hoje tenho ginásio." ou "esta semana não, tenho torneio."
Desculpem...O que é isto? A miúda com menos 8 anos é bem mais importante e ocupada que eu!!! Ela devia implorar para jogar comigo!!! Como as coisas mudam...Anda tudo trocado!

domingo, março 08, 2009

Hoje sonhei...

Terminei há muito pouco tempo o curso de jornalismo. Não consigo conter o entusiasmo. Só quero começar a trabalhar. Quero investigar, escrever, captar imagens e mostrar o meu trabalho ao mundo. Quero conhecer novas realidades, quero perceber certos porquês, quero ver o que nunca vi e partilhar.
Está a ser muito difícil encontrar emprego. A procura é muita e a oferta tão escassa. Concorri para um lugar num jornal e fui chamada para a entrevista. Cheguei à redacção e dirigi-me a um rapaz que parecia um recepcionista. Expliquei-lha para que ali estava. Muito simpático e sorridente respondeu-me:
-Sim, sim, a doutora vai já recebê-la.
Conduziu-me ao gabinete onde se encontrava a mulher que me iria fazer a entrevista.
Desde logo se fazia notar a grande diferença entre nós. Eu vestia umas calças de ganga e uma t-shirt. Calçava umas sapatilhas e usava uma mala tiracolo. O meu cabelo encontrava-se amarrado. Aquela mulher era bem mais elegante. Vestia um blazer e uma camisa. Como estava sentada não conseguia ver o resto mas devia usar umas calças que fizessem parte do fato e uns sapatos de salto. Apresentava-se muito bem maquilhada e penteada, usando o seu cabelo loiro solto. Evidenciavam-se os seus brincos compridos e brilhantes que deviam ser de prata. Certamente era da minha idade mas parecia bem mais velha...ou eu mais nova. Ganhei-lhe logo respeito.
O próprio gabinete contemplava uma certa elegância. A janela que se estendia à esquerda chamou-me a atenção. Dela podia ver-se o mundo que se encontrava lá fora. Aquele que eu quero descobrir e explorar.
Aquela mulher pareceu-me bastante acessível. Pediu-me o curriculum, fez perguntas sobre os trabalhos desenvolvidos no meu curso e sobre as minhas experiências no campo da comunicação. Perguntou-me se estava disposta a deslocar-me para qualquer lugar e trabalhar qualquer tipo de tema. Respondi-lhe sempre afirmativamente. Mostrei-lhe o meu espírito de aventura dizendo que aceitava qualquer trabalho, investigava o que fosse necessário e ia para qualquer lado. Gostava de conhecer mundos diferentes. Ao falar-lhe olhava discretamente pela janela. Ambiciono,com fervor,tudo o que está para além desta. Fiz-lhe ver a minha vontade e garra. Considero que a entrevista correu bem. Estava à espera de algo assustador e tal não foi...Talvez porque luto pelo que tanto quero.
Em contraste com o meu entusiasmo, aquela mulher permanecia bastante calma. Não me pareceu tão aventureira como eu sou. Perguntei-me que faria ela naquele jornal.
Estava tudo nas mãos dela. Era ela que tinha o poder. Ela iria decidir o meu futuro, se ia ou não concretizar o meu sonho.
No fim da entrevista não resisti e perguntei-lhe:
-Que curso tirou?
Ao que ela respondeu com uma simplicidade que nada a caracterizava:
-Gestão.

Observando...

Nunca fui muito adepta de domingos. O facto de ficar em casa sozinha a estudar ou a fazer qualquer outra coisa menos interessante nunca me agradou em nada. Decidi vir tomar o meu cafezinho à cafetaria e estudar um bocadinho. Sempre estou rodeada de gente e não estou em casa. Mas o meu ódio à psicologia é tanto que nem aqui sou capaz de estar atenta ás palavras deste livro. A solução é adiar o estudo até não poder fugir mais. Resolvi escrever. Até para isso o tempo é escasso. Sempre aproveito este domingo para fazer algo que gosto.
Aqui, nesta cafetaria, vê-se as pessoas a ocuparem o seu domingo de formas distintas.
Eu, para aqui permaneço a um canto mas com uma ampla visão. Posso observar discretamente tudo e todos os que me rodeiam. Permaneço sozinha, a escrever depois de ter tomado o café que se tornou regra.
À minha direita encontra-se uma rapariga a lanchar. Estava sozinha tal como eu mas entretanto chegaram outras duas que agora lhe fazem companhia. Não sei se foi propositado ou ao acaso, mas ficou formado um grupo que conversa sobre as trivialidades que as raparigas conversam...
Na minha diagonal esquerda encontra-se um rapaz, sozinho tal como eu. Logo que chegou, despertou a minha atenção. Atrevo-me a dizer que é bastante giro e bem-parecido, nada indiferente aos olhos de qualquer mulher. Este lê atentamente um jornal. Não consigo perceber se espera por alguém mas arriscaria dizer que sim pois olha para o seu telemóve repetidas vezes.
À minha frente encontra-se um rapaz um pouco mais velho que o primeiro e com um ar bem menos vistoso. Está também sozinho e guarda um carrinho de bebé. Parece impaciente e tem um ar de tédio. Cada um faz as suas escolhas para a vida. Depois terá de arcar com as consequências.
Sei que tenho muito para estudar mas isso agora pouco me importa. Hoje estou mais virada para a minha criação e para a minha liberdade.
E permaneço siozinha observando dezenas de pssoas que passam por mim,c ada uma tão diferente dos restantes...E eu sempre igual a mim própria dando sentido aos sinais, aos gestos, às crenças e às vontades transformando-as em palavras...

Ser escritor não é dificil. Basta pegar na caneta, sentir e fazê-la deslizar sobre o papel...

terça-feira, março 03, 2009

Palavras

Se acordasse um dia podendo transformar todas as verdades em palavras, o mundo veria outra perspectiva do que é viver. Mas as palavras são um meio limitado de comunicação.
As palavras não traduzem tudo aquilo que sentimos, que idealizamos, que queremos e em que acreditamos. Mesmo sem nos apercebermos, existe um vazio no dicionário que as letras não preenchem. E é por isso que apelo aos sinais. Uma pequena lágrima, um pequeno sorriso ou um pequeno olhar são muito mais que aquilo que as palavras significam...Permitem-nos entrar noutra dimensão...

segunda-feira, março 02, 2009

Finalmente!

O mais habitual é vermos as raparigas fazerem dietas malucas com o intuito de emagrecer. Sinceramente não percebo porque é que a magreza é um estereotipo de beleza. É que no meu caso passa-se exactamente o contrário. Estou sempre a ver quando engordo. Vá Bela ocupa um bocado mais de espaço no mundo.
Vejo as minhas amigas queixarem-se que basta comerem um bocadinho de nada e engordam. Eu por mais que coma não aumento o meu peso por nada. Mas quando deixo de comer...Bem, quase desapareço.
Em Novembro passei por uma fase complicada da minha vida. Nunca me tinha dado para tal. Deixei de comer. Eu, a esfomeada de serviço, fiquei sem fome. A tristeza deu para isso. Em duas semanas perdi 5kg. Imaginem o resultado já que eu nunca fui muito gorda...Quando dei conta do meu estado, voltei a comer com muito esforço para recuperar o peso perdido. O que é certo é que 5 kg perdidos em apenas 2 semanas foram recuperados em 3meses!!!
Hoje de manhã pesei-me como habitualmente(confesso que fiquei um pouco obsessiva) e aí vi: 48kg!!!! O peso que tinha antes de cometer aquela loucura. Finalmente!

domingo, março 01, 2009

Levar o ridiculo para o sério

Ontem vi o filme "Dois estranhos, um casamento". Era estreia na TVI e como considero os filmes vistos na TVI pela primeira vez uma raridade, decidi ver.

Neste filme, um rapaz (Anderson) pede a rapariga que o serve no restaurante e que é uma perfeita desconhecida (Katie) em casamento. Curiosamente ou não, ela aceita. É óbvio que isto é uma estupidez e que só mesmo em filmes é que isto acontece. Mas vamos pensar um bocadinho, fazer algo fora do normal é bastante divertido. Eu não estou a dizer que aceitaria casar com um estranho, estou a falar de outras coisas. Gosto de fugir às regras, ao pré-concebido. Já dizia Eleanor Roosevelt: "Façam todos os dias algo que vos assuste." E é disso que sinto falta, do que é louco, espontâneo, intenso, do que desafia a sorte, do que não está planeado...Ou não fosse eu uma aventureira inata.
Aceitar casar com um estranho é completamente ridículo, aliás, o filme é ridículo do principio ao fim. Mas vamos falar a sério "podemos encontrar um grande amor ao virar de uma esquina" (mas não é para casar logo, ok?). Eu acredito que vou voltar a viver uma história de amor, acredito que posso encontrar um novo príncipe quando menos esperar...Ou não fosse eu uma romântica...
O filme encerrava a ideia "Por mais que tentemos planear a vida, a vida já tem um plano para nós!" Planeei a minha vida ao lado de alguém que quis deixar de fazer parte dela de um momento para o outro. Nada disto se adivinhava. Mas acredito que se a vida me tirou o que eu tinha de mais certo foi para me dar algo melhor. Não sei quando, não sei como. Mas fico à espera de uma surpresa, de uma aventura, dos planos que ela tem para mim....

Fotos da tarde com a Sissi

Aqui estão algumas das fotos tiradas com a Sissi, na última quarta, na Alameda: