O túnel escuro já deixa entrar esperança. Vê-se uma luz tão perto, mas sinto-a tão dis
tante. Porque não a alcanço? Será uma miragem? É como andar no deserto, sequiosa, e vislumbrar um oásis. Mas quanto mais ando, mais a luz se afasta. Até que rastejo e imploro que venha a mim. Deitada, cansada e desejosa, resisto. Digo só para mim, em tom baixinho, que é quanto a força me permite, falta pouco. Aguenta que um dia verás o céu!

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